Ainda no início de julho, os trabalhadores já devem se movimentar para uma forte mobilização e nos prepararmos para uma campanha salarial rigorosa neste ano, visando o Acordo Coletivo de Trabalho, em nossa data-base de 1º de novembro.

Todos experimentamos uma grande escala dos preços, simbolizados pelo sumiço do feijão da mesa dos brasileiros. Não podemos admitir que nossos salários não consigam mais levar o feijão à mesa, enquanto a empresa acumula lucros e distribua riquezas assim que acionar o sinal verde encher os cofres de acionistas.

Definitivamente, não podemos admitir, de forma nenhuma, a velha chantagem dos patrões quando falam em crise e em manter empregos como ameaças para aceitarmos proposta como a última de abono de R$ 7 mil, sem, contudo com os salários sofrendo reajuste ZERO. O que a Vale fez? Impôs um zero nos salários com um abono compensatório e logo em seguida nos tacou um novo ZERO na PL.

Os trabalhadores que se danem para pagar compromissos. Quem conseguiu quitar dívidas com o abono ficou proibido de fazer qualquer novo compromisso com os salários represados com mais de um ano de inflação. O trabalhador cedeu em tudo. Foi prejudicado com dois ZEROS. Agora não podemos mais tolerar isto. Quando chegarmos a outubro teremos 24 meses de inflação acumulada com reajuste zero nos salários. Isto, com certeza, equivalerá a um acúmulo de quase 20% de inflação, o que equivale a uma gigantesca perda de “massa salarial”.

No momento certo iremos fazer a nossa pauta de reivindicações, mas adiantamos quatro pontos cruciais sobre os quais não podemos “abrir mão”: reajuste nos salários, as questões de saúde, educação, cesta de alimento e manutenção de conquistas de acordos anteriores.

Ao longo dos próximos meses vamos demonstrar como estão os salários e cada benefícios em termos reais de valor por causa da inflação acumulada.

Fique atento e mobilize cada companheiro para chegarmos na data-base com um movimento forte e vitorioso!