De que adianta EPI numa condição de trabalho, se a empresa não elimina fatores de riscos ou danosos à saúde? Esta é a pergunta que a Vale precisa responder para explicar a loucura que os trabalhadores no Salobo vem enfrentando. POEIRA... Muita poeira. Que não deixa operador enxergar um palmo na frente, sujeitando-se a acidentes graves e fatais, além de provocar sérios problemas nos pulmões com silicose.

A empresa tem três caminhões-pipa para molhar o local, mas dois estão estragados e só um funciona. Adaptaram caminhões velhos (sucatão), transformando-os em “pipões”, que estão sempre parados.

Resultado: não conseguem molhar o local de operação e a poeira levantada é medonha. Recentemente, quase um acidente sério. Sem visibilidade, operador subiu em obstáculo para evitar que saia da estrada ou caia em barranco. Por pouco não revirava em tragédia que se anuncia pela omissão da empresa.