Sindicatos e Vale se reuniram neste 4 de outubro, na primeira rodada de negociações do Acordo Coletivo 2017. A empresa considerou que não teve tempo hábil para analisar a integra da pauta de reivindicações de todos os sindicatos. Os prepostos da Vale procuraram criar um clima de tranquilidade, de que a empresa não faria impactos da reforma trabalhista que passa a vigorar a partir de 11 de novembro.

Os representantes dos sindicatos, no entanto, fizeram duras críticas a um trabalho que entendemos como de interferência na mobilização dos trabalhadores, com pregações de dificuldade e de criar um clima de preocupação diante das negociações do Acordo Coletivo.

Além de exigirmos da empresa que as conquistas da categoria permaneçam intocáveis, não tolerando qualquer corte de direitos, fizemos duras críticas ao cumprimento do atual acordo, mostrando, como exemplo a grande dificuldade dos trabalhadores na questão da saúde, sobretudo para adquirir remédios.
O Sindicato argumentou duro contra pregações no interior das minas sobre ameaças à hora in itinere dos trabalhadores. Macarrão lembrou que “esta foi uma conquista histórica, que mobilizou intensamente a categoria e que resultou num direito justo para os trabalhadores, que somam longo tempo de percurso em sua já sacrificada jornada de trabalho”.

O representante da Vale afirmou que a empresa pretende renovar o Acordo Regional de hora in itinere, sem qualquer alteração e garantindo o direito conquistado pelos trabalhadores.