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Acordo Coletivo
TRABALHADORES APROVAM O ACORDO COLETIVO ESPECÍFICO
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Os trabalhadores aprovaram, em assembleias Orealizadas de 4 a 6 de junho, a assinatura do novo Acordo Coletivo Específico entre o METABASE CARAJÁS e a Vale.As negociações do Acordo Coletivo Específico com a Vale foram dificultadas pelo clima dominante na classe empresarial após a “Reforma Trabalhista” implementada pelo governo Temer, em 11 de novembro passado, quando categorias de trabalhadores em todo o País ficaram seriamente ameaçadas em seus direitos consagrados na Consolidação das Leis do Trabalho e também os conquistados em acordos e convenções coletivas de trabalho.Entre nós não foi diferente. Diante da insegurança jurídica da reforma golpista, a empresa atrasou as negociações em dois meses e entre os trabalhadores foram plantados balões de ensaio informando a intenção patronal de cortar direitos, a começar pelas horas in itinere, facada que foi implementada por várias empresas, cassando o direito.

Logo na primeira reunião, a Vale apresentou uma proposta inicial de cortar o pagamento do adicional de turno, calculado em 18% para trabalhadores em jornadas de turnos de revezamento, além de reduzir o pagamento das horas in itinere para 70%  do que foi conquistado pela categoria.

O presidente do Sindicato, Raimundo Nonato “Macarrão” acusou a empresa de tentar implementar as medidas traumáticas da “Reforma”, denunciando-as como atitude “anti-social, que penalizaria trabalhadores responsáveis pelo salto na produção e lucratividade da empresa, apesar de viverem em condições penosas de trabalho e sacrificados com jornadas extenuantes e percurso penoso para se deslocarem até as minas”. Na reunião com a empresa, Macarrão afirmou que usar uma modificação golpista nas leis trabalhistas que não considera condições específicas de cada categoria não poderia ser aceita, sobretudo pelos prejuízos em  direitos essenciais dos trabalhadores.Nas negociações com a Vale, conseguimos impedir qualquer alteração na política de remuneração  das horas in itinere e incorporar nos salários 10% relativos ao adicional de turno para os trabalhadores em turno de revezamento, além de garantir todos os direitos alcançados nos acordos específicos anteriores. Macarrão considera “importante a evolução dos salários, pois é tendo ele como base que são calculados todos os demais benefícios”, mas diz esperar que “no final do ano possamos conquistar uma evolução maior no Acordo Nacional e garantir uma PLR justa ao empenho da categoria”. 

Diz que não permitimos que a “reforma golpista contamine os direitos dos trabalhadores”.

          

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