O Acordo Coletivo Especifico assinado recentemente com a Vale garantiu o pagamento das horas in intinere pelo seu perÃodo de vigência, ou seja, até março do próximo ano. Impedimos que a empresa adotasse permissão da “Reforma Trabalhista†golpista de Temer para prejudicar este direito conquistado pela categoria. A Vale chegou a propor reduzir o pagamento para 70% do direito.
O Acordo EspecÃfico 2018 ainda nem esfriou e a Vale volta ameaçar cortar as horas in itinere. Esta informação começou a ser repassada internamente à s chefias e a direção de Relações Trabalhistas (RT) da Vale, falando em princÃpio de “transparênciaâ€, comunicou ao METABASE CARAJÃS sua intenção de não renovar a cláusula de hora in itinere no Acordo Coletivo EspecÃfico, em março de 2019.
Parece que a Direção de Relações Trabalhistas da empresa tem orgasmo em intranquilizar os trabalhadores e suas famÃlias, prometendo sempre uma tragédia sobre nossos direitos. A Direção de RT chega ao absurdo autoritário de afirmar que o atual valor de hora in intinere está muito alto e de forma alguma será incorporado ao salário, antecipando também que a empresa não admitirá sequer conversar sobre indenização.
A ganância pelo lucro em cima de direitos dos trabalhadores inaugurou uma nova ameaça: falam que o valor de 65% do adicional noturno “está muito altoâ€, tentando limpar o terreno para meter o facão no direito.
GUERRA PELOS NOSSOS DIREITOS
Se a Vale fala em transparência, vamos deixar também bem claro. Os trabalhadores farão uma mobilização intensa para impedir esta sacanagem contra nossos direitos. No momento que a empresa estufa de ganhar dinheiro com a valorização do minério de ferro, não vamos deixar que prejudiquem o padrão de vida de nossas famÃlias, cortando o sustento do nosso trabalho.
O METABASE CARAJÃS exige que na assinatura do Acordo Coletivo Nacional sejam garantidos três pontos vitais para os trabalhadores:
Não cortar nenhum benefÃcio;
Que a Vale assine documento que não será reduzido um centavo do valor da hora in-itinere dos trabalhadores de Carajás, Serra Leste, Manganês, S11D, Salobo e Sossego, no acordo que vence em 2019;
Que sejam realizadas melhorias no acordo atual, através da negociação das reivindicações aprovadas pela categoria.