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Concessão de ferrovias
Chantagem política ameaça impedir a ferrovia de transportar a produção mineral
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A classe política continua com sua ação destrutiva de qualquer processo de produção no País e chantageia para angariar benefícios para seus redutos eleitorais.

A última ameaça que surge no País pode atingir em cheio toda a cadeia de produção da Vale nos Estados em que a mineradora tem a concessão de ferrovias, para escoar sua produção, como o Pará e Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo.

Começou uma verdadeira guerra entre Estados brasileiros para impedir a renovação antecipada da concessão das ferrovias à Vale, passando a exigir da empresa investimentos fora dos estados onde opera, como contrapartida ao seu direito de transporte do minério ferro. Grosseiramente falando, é como se obrigassem a mineradora a investir em políticas ambientais em estados onde não sofrem impactos da mineração. Os políticos querem que a Vale construa ferrovia em estado onde a empresa não está presente, tarefa que deve ser do Governo Federal.

Esta ameaça levou o presidente do METABASE CARAJÃS, Raimundo Nonato Macarrão e o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Vale, Lúcio Azevedo (também presidente do STEFEM) a participarem recentemente de audiências públicas convocadas pela Agencia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

macarrãoMacarrão lembra que “a empresa vem fazendo investimentos bilionários nos 892 km da Estrada de Ferro Carajás e que representa uma circulação de progresso nos dois estados, facilitando não apenas o desenvolvimento da atividade mineral e a responsabilidade pelo maior rendimento na balança comercial do País, como permite na vasta região o surgimento de atividades de suporte, gerando renda para os municípios e para a populaçãoâ€. Diz ainda que qualquer prejuízo para o transporte da produção da Vale entre o Pará e o porto no Maranhão poderia significar graves prejuízos na sustentabilidade dos Estadosâ€.

Também o presidente do Stefem, Lúcio Azevedo, denunciou a classe política como a responsável pelas graves problemas econômicos vividos no País. Afirmou que “a Vale poderia investir muito mais e grande número de empresas não se estabelecem no País, por causa da insegurança que a classe política dá a qualquer investimento produtivoâ€.

As audiências continuam, sendo a próxima em Brasília e, posteriormente, em Vitória (ES). Ambos os sindicatos e as lideranças envolvidas com o desenvolvimento produtivo e avanços sociais estarão defendendo investimentos no Pará e no Maranhão das atividades da mineração nos estados.

          

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