Desde a “Reforma Trabalhista†de 11 de novembro de 2017, modelada pelos empresários e implementada pelo governo Temer, os trabalhadores brasileiros têm seus direitos consagrados na CLT seriamente ameaçados.
Temos categorias profissionais que não conseguem concluir negociações de acordos e convenções coletivas diante da postura de patrões dispostos a aplicar tudo que a mudança na legislação trabalhista lhes permite, para arrancar direitos dos trabalhadores, em nome do que chamam de “desoneração das folhas de pagamentosâ€.
Além de estragar as condições de proteção legal dos trabalhadores, com o escancaramento das terceirizações até em atividades fins, permissão para eliminar direitos como as horas in itinere, o governo deu aos patrões um presente avassalador: criou regras que dificulta os trabalhadores reclamarem na Justiça. Acabou com a justiça gratuita aos trabalhadores. Quem perder uma ação judicial contra sua empresa deverá pagar todo o custo processual e também os honorários do advogado do patrão.
O trabalhador que não for sindicalizado e não dispuser de um setor jurÃdico equipado e eficiente em seu sindicato pode ser duramente prejudicado durante sua jornada ao longo dos anos até nos acertos rescisórios em caso de demissões.
Sem sindicato organizado e combativo, os trabalhadores tendem a perder todos os direitos conquistados ao longo dos anos, pois as propostas do governo que seguirá o PaÃs adiante anunciou mais cortes de direitos trabalhistas e condições inumanas para qualquer operário chegar à aposentadoria.
O momento do PaÃs é de termos consciência, de investirmos em nossas organizações de luta, para resistirmos a todas as tentativas de prejudicar direitos celetistas, previdenciários e de convenções coletivas, além de zelarmos pelos avanços sociais que alcançamos desde a Constituição de 1988, redigida por um Congresso Costituinte e por intensa mobilização e participação da sociedade.
Nossa luta é nossa unidade, para defender todos os nossos direitos!