Os trabalhadores aprovaram nas assembleias realizadas pelo METABASE CARAJÁS o modelo de apuração de resultados para pagamento à categoria pela Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da Vale.

Com a decisão, em apoio às negociações do Sindicato, os trabalhadores impediram que este modelo sofresse um retrocesso, diante da costumeira alegaçao de crise, sobretudo após a tragédia de Brumadinho, 25 de janeiro de 2019.

Este modelo de PLR sofreu vários avanços nos últimos anos, em negociações com o sindicato. Inicialmente era só PR (Participação nos Resultados) ficando o "L" de Lucro de fora.

Conseguimos avançar para a PLR e também elevar o teto de pagamento. Inicialmente este teto era de cinco salários, passando para seis e, posteriomente, para sete salários.

Também conseguimos avançar no que a empresa chama de gatilho, que garante o pagamento aos trabalhadores. Com o tempo conseguimos eliminar todos os fatores sobre os quaiS os trabalhadores não têm controle ou responsabilidade, seguindo apenas as decisões gerenciais e de gestão da empresa, como, por exemplo. algum prejuízo com investimentos.

O modelo atual garantiu que as duas últimas PLRs alcançassem o teto, mesmo na PLR que recebemos em março de 2019, que representava os resultados operacionais e financeiros de 2018, mesmo depois das graves consequencias resultantes da tragédia de Brumadinho.

Garantimos a manutenção deste modelo como algo que vem premiando o esforço dos trabalhadores para atingir metas, impedindo que volte a acontecer PLR zerada, como aconteceu em 2015.

Os trabalhadores demonstraram consciência da importancia deste modelo de apuração do nosso direito e temos garantido para 2 de março o pagamento da PLR à categoria. Falta agora conhecer os números do balanço de 2019 da Vale, para que saibamos quanto iremos resceber.