Ao mesmo tempo em que cresce a demanda pelo minério de ferro no principal mercado e que a valorização do dólar agiganta os lucros da Vale, a empresa quer abarrotar ainda mais os seus cofres com o sacrifício dos trabalhadores em plena pandemia de Covid-19.

A empresa faz circular nas mídias eletrônicas insinuações de que uma recuperação gradativa do comércio já permite pensar em cortar a concessão do cartão alimentação extra.

Todo mês precisamos dobrar a Vale, para que nossas famílias tenham mantido este suporte do cartão extra, diante do maior consumo de alimentos de produtos de limpeza, para nos protegermos da contaminação pela terrível doença que já dizimou mais de 30 mil vidas em todo o País, além de mais de 530 mil contaminados pelo Covid.

Não podemos aceitar este corte do cartão extra, justamente neste momento em que a doença se agrava e em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declara o Brasil como epicentro da doença.

Macarrão, presidente do Sindicato, já informou à Vale que não aceita, em hipótese alguma, que não tenha o cartão extra em junho.

Exigimos que a empresa pense nos trabalhadores e em nossos familiares, preservando as condições de nos protegermos, para que tenhamos a saúde preservada.

Entendemos que o cartão alimentação extra deve ser mantido, no mínimo, até o fim do “estado de calamidade”. A nossa proteção não está em cumprir apenas os regulamentos dentro da empresa, mas também em nossas moradias e o cartão extra é imprescindível, diante dos gastos mais elevados.