Em reunião com o Sindicato, empresa fala em queda da inflação, pandemia de Covid diminuindo e começando a ficar sob controle

A gerência de Relações Trabalhistas da Vale realizou reunião nesta terça, 16, com o METABASE CARAJÁS para informar a intenção da empresa de mudar a concessão do “cartão alimentação extra”, alterando o procedimento que vem fazendo há três meses.

Fomos informados que a empresa está determinada em não dar continuidade na concessão do cartão alimentação extra, como vem fazendo até agora. A Vale afirmou que ainda não tomou a decisão e não provocará um impacto repentino nesta condição que os trabalhadores vêm recebendo, mas que o cartão extra deverá ser substituído por outro instrumento. Para isto, segundo a empresa, estão sendo realizadas reuniões com os vários sindicatos que representam a categoria, um estudo para identificar qual seria esta proposta para substituir o cartão extra. No entanto, a empresa afirma taxativamente que não continuará com o cartão extra, sinalização que já vem sendo feita há algumas semanas e espera que os sindicatos participem da construção de uma proposta de transição.

O presidente do METABASE CARAJÁS, Raimundo Nonato Macarrão, rebateu todos os argumentos apresentados pela Vale, de que estaria havendo uma queda na inflação, além de um relato que estaríamos com sinais de diminuição da pandemia, com significativa redução dos contaminados e vítimas da Covid. Macarrão afirmou que continuaremos a exigir que os diagnósticos e protocolos para enfrentar a doença sejam aqueles relatados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e não o vírus da irresponsabilidade de governantes que pouco se importam com os mais de 45 mil mortos e de 900 mil contaminados pelo País.

O presidente do Sindicato cobrou da Vale a continuidade do socorro aos trabalhadores e familiares através do cartão alimentação extra. Afirmou esperar que a sensibilidade da empresa em garantir as condições de enfrentamento da doença comece pela nossa alimentação e produtos necessários em nossas residências.

acarrão lembrou que os gastos familiares explodiram com maior valor nas contas de energia e de alimentação, custos que os trabalhadores acumulam, livrando despesas para a empresa, além de manter os altos níveis de produção e de lucro.