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Inclusão social
Consciência da Diversidade para a Paz nas Relações Sociais
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O Sindicato participou nesta quarta, 21 de outubro, de uma videoconferência sobre um tema urgente na sociedade moderna: as relações com a diversidade humana e o processo de inclusão social. Nas discussões, com a presença da Gerente de RH da Vale, Adriana Vicente, e do especialista em diversidade e inclusão, João Leite Gomes, foram apresentados dados da ainda precária participação das mulheres (em torno de 17% no quadro de funcionários da empresa em Carajás) em cargos de lideranças, situação que vai sendo trabalhada para ampliar o nível de oportunidades em toda a cadeia da mineração.

A empresa investe no treinamento e contratação de mulheres, tanto nas atividades administrativas quanto operacionais. Neste ano já foram realizadas inúmeras contratações, a começar por jovens aprendizes, que passam por treinamento e qualificação profissional.

O presidente do Sindicato, Raimundo Nonato “Macarrão”, lembrou a importância de cláusulas definidas no Acordo Coletivo de Trabalho e até o desligamento de quem pratique assédio moral ou sexual. Fez relato dos primórdios da atividade minerária na região, um gigantesco processo de ocupação, com a exploração de mão de obra, que cresceu de condição completamente sem infra-estrutura, sem moradias decentes, sem disciplina no comportamento social, até chegarmos à urbanização encontrada hoje. «Vinham homens de todos os cantos do País, em busca do emprego, das riquezas de Serra Pelada. Criou-se um aglomerado de trabalhadores em pleno sofrimento, sem lazer, com muita violência, sem famílias, sem esposas». No relato, fica patente a formação de uma mentalidade social que foi se formando, de exclusão, de exploração e de disputa por espaços de sobrevivência.

poemaA luta de hoje contra o preconceito precisa superar um imaginário histórico de segregação, de patriarcalismo, do entendimento da condição inferior de semelhantes apenas pelas diferenças de sexo, de orientação sexual, ou de posição na sociedade.

“Nossa luta é por uma verdadeira humanização nas relações sociais, nos ambientes de trabalho, para que todos usufruam de direitos e condições que pertencem a todos, indistintamente. Superar a diversidade passa pela educação e cultura de um povo, que vem sendo massacrado ao longo dos séculos, corrompendo o espírito da sociedade que só pode ter equilíbrio dentro dos princípios de justiça, liberdade, igualdade e fraternidade”, afirma Macarrão.

O Sindicato participa ativamente destas discussões, como forma humanizadora nas relações do trabalho e de nossas vidas em comunidade, sendo um tema que nos remete à paz social.

          

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