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Negociações
MACARRÃO BATE FIRME
NAS "IDÉIAS" DA VALE DE MEXER EM DIREITOS FUNDAMENTAIS
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Presidente do Sindicato chama as preocupações da Vale
de covardes e desumanas contra os trabalhadores

Em reunião com o METABASE CARAJÁS nesta terça-feira, dia 10, a Vale voltou à carga com sua estratégia de pressão, com “idéias” para o Acordo Coletivo de Trabalho que só trazem prejuízo para os trabalhadores.

Nesta manhã a empresa retornou à mesa, que não considera ainda como negociação, com a pregação de que precisa mexer em dois direitos fundamentais dos trabalhadores, a PLR e o adicional de insalubridade. Sobre a PLR, voltou a fazer pressão de que precisa adequar o “fator Vale”, alegando que mesmo quando os resultados e lucros da empresa caem, o fator de 1.333 é sempre atingido, devendo ser ajustado para refletir a variação. Esse reflexo pretendido nada mais é que não mais garantir o valor justo em nossa PLR quando o lucro for impactado, mesmo que não seja por causa do empenho dos trabalhadores. No outro ponto, igualmente, absurdo, a Vale insiste que também errou ao vincular o “adicional de insalubridade” ao piso salarial, que o valoriza diante da regra legal de cálculo baseado no salário mínimo.

O presidente do Sindicato, Raimundo Nonato “Macarrão” reagiu imediatamente com indignação às “ideias” da Vale antecedendo as negociações do Acordo Coletivo:
“- É covarde e desumano prejudicar um direito de quem trabalha em condições insalubres, adicional que serve para comprar remédios para curar doenças adquiridas para a empresa obter lucros. Isto é monstruoso e inaceitável”.

Também sobre as “ideias” para a PLR Macarrão bateu forte:

“- É inaceitável que pretendam mexer em um modelo que exigiu anos de luta para valorizar nossa PLR. Se querem falar em reflexo sobre os resultados e o lucro obtido deveriam estabelecer um percentual do lucro para dividir de forma mais justa aos trabalhadores. Por exemplo, 5% do lucro líquido dividido em partes iguais (o mesmo valor para todos), ou, então, 50% do lucro líquido em partes iguais e a outra metade proporcional aos salários”.

A direção do Sindicato apoiou solidariamente as palavras do presidente e reforçamos que lutaremos por melhorias e não para um acordo que traga prejuízos.

Ainda na reunião, a empresa informou a garantia de prorrogação da data-base da categoria até 24 de novembro, permitindo um negociação coletiva sem atropelos.

A Vale já agendou nova reunião de “idéias” para o dia 17 de outubro, terça-feira e as negociações efetivas devem acontecer apenas nas reuniões seguintes.

          

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