Os trabalhadores demonstraram que a sua mobilização e resistência são determinantes para defender nossos direitos e principais conquistas alcançadas em nossos acordos coletivos.

Depois que a Vale se atreveu a indicar que os trabalhadores deveriam escolher entre a manutenção e melhoria do plano de saúde ou reajuste no cartão alimentação, as manifestações de descontentamento e de repúdio na categoria acompanharam a rejeição feita na mesa de negociações pelo METABASE CARAJÁS, levando a empresa a manifestar sua “vontade de manter o plano de saúde”. Mesmo assim a direção do METABASE CARAJÁS lembrou de melhorias reclamadas pelos trabalhadores em termos de credenciamento e no atendimento dos assistidos, o que exige maior atenção dos gestores do plano.

Conseguimos desta forma impedir que nosso plano de saúde seja prejudicado pelas medidas de contenção de custos que a Vale veio anunciando, de forma a termos os ajustes necessários e reivindicados pelos trabalhadores.

Na reunião desta terça-feira, 31 de outubro, no entanto, a empresa voltou às negociações com outra ideia nociva, afirmando que tem um limite orçamentário e sugerindo que os trabalhadores façam outra escolha entre reajuste nos salários ou no cartão alimentação.

A insinuação provocou imediata reação da direção do Sindicato. O presidente da entidade, Raimundo Nonato “Macarrão” reafirmou a urgente necessidade de reajustar tanto os salários, quanto o cartão alimentação e todos os benefícios socioeconômicos do acordo coletivo, imprescindíveis para a sustentação e manutenção do padrão de vida familiar dos trabalhadores. “Não podemos ter perda de valor dos nossos salários e nem ter prejuízo em nossa condição de nos alimentar. Com os salários compramos alimentos, pagamos aluguéis, compramos remédios e tudo que é básico em nossas vidas, não podendo admitir piorar estas condições”, afirma Macarrão.

A Vale já agendou nova reunião de negociações para o próximo dia 13 de novembro, com uma indicação de apresentar proposta final.