Continua se arrastando a interdição das minas do Sossego e de Onça Puma, que impacta diretamente centenas de trabalhadores diretores e indiretos, repercutindo seriamente no comércio de toda a região e na arrecadação dos próprios municípios com a paralisação da atividade na mineração.

Temos nos esforçado para buscar uma ação objetiva dos poderes destes municípios em fazer ver ao Governo do Pará, às instâncias judiciais, o caos social que já se manifesta. Ninguém assume compromissos financeiros diante da insegurança que a interdição das minas despeja sobre os negócios em toda a região, com receio de desemprego em massa.

Com a morosidade de soluções e o poder público do Estado do Pará refratário ao entendimento, a Vale já indicou ao METABASE CARAJÁS querer uma reunião com a entidade para apresentar um “Plano de Contingência” a ser proposto pela empresa até que tenhamos uma solução sobre a trágica interdição da mina do Sossego.

Da mesma forma que fez em relação à mina de Onça Puma, a empresa convocou o METABASE CARAJÁS, que representa os trabalhadores no Sossego, para discutirmos as medidas a serem adotadas, sendo que temos a posição firme de defender os empregos de todos os companheiros. O presidente do METABASE, Raimundo Nonato Macarrão, lembra que “já enfrentamos condição parecida há alguns anos em relação aos trabalhadores, quando tivemos uma assembleia tensa em Curionópolis e esperamos que o poder público, a Vale, a Justiça tenham sensibilidade e responsabilidade social para proteger esta vasta região de sua principal atividade produtiva e de sustentabilidade”.

Esperamos que o Plano de Contingência da Vale comece pela garantia dos empregos e direitos, lembrando que são trabalhadores com histórico de empenho para cumprir suas responsabilidades e metas de produção da empresa. Logo após a reunião, informaremos todos os detalhes aos trabalhadores.