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Caos na mina
VALE ANUNCIA FÉRIAS COLETIVAS NA MINA DO SOSSEGO EM 13 DE JUNHO
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A Vale comunicou ao Sindicato nesta quinta-feira que implementará a medida de férias coletivas para 149 trabalhadores na mina do Sossego a partir do próximo dia 13 de junho/2024, em consequência da interdição provocada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas).

Lembramos que exatamente nesta data de hoje, 23 de maio, 108 trabalhadores da mina de Onça Puma, entram efetivamente no mesmo processo de férias coletivas.
Além da preocupação com a ameaça de demissões, a Vale cancelou processo de recrutamento para contratação de 130 trabalhadores em Onça Puma e 115 no Sossego.

Esta medida adotada pela empresa é o primeiro passo na contenção de custos para enfrentar a queda de receita com a paralisação da produção. Inicialmente temos os trabalhadores com o emprego preservado em um período que já é de direito, mas que atropela todo o planejamento que faz para descansarem ou viajarem com suas famílias nas férias. Após o retorno ou mesmo antes dele a empresa discute o que fazer, caso perdure a interdição tanto em Onça Puma quanto no Sossego.

O presidente do Sindicato, Raimundo Nonato “Macarrão” lamenta “o terrível nível de preocupação dos trabalhadores e seus familiares, com o fantasma do desemprego e mesmo de condições mais precárias numa situação de suspensão do contrato de trabalho”.

Lembra, no entanto, que em reunião realizada nesta semana ficou acertado com a Vale a discussão tanto com o METABASE CARAJÁS quanto o STIEAPA sobre medidas para enfrentar este caos provocado pela secretaria do Governo do Pará, que não prejudiquem milhares de trabalhadores diretos e de empreiteiras com processo de demissão em massa.

O Sindicato orienta os trabalhadores que aguardem o desenrolar do processo e, mesmo com o pânico gerado pela situação, não se precipitem em qualquer atitude sob a pressão psicológica em relação aos seus empregos.

Na próxima segunda-feira, dia 27, teremos audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), que analisará a situação de Onça Puma, que foi intempestivamente interditada pela Semas com os mesmos argumentos aplicados sobre o Sossego. Mais uma vez apelamos para a sensibilidade do Governo do Pará e das instâncias judiciais para buscarmos o entendimento que solucione o caos provocado pelas interdições e possamos voltar ao processo de produção com responsabilidade social e ambiental.

          

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