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Produção nas minas
FALTA URGÊNCIA NOS ENTENDIMENTOS PARA SOLUCIONAR INTERDIÇÃO DAS MINAS
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A preocupação dos trabalhadores, do comércio e dos munícipios que vivem da produção nas minas de Onça Puma e do Sossego continuará atormentando a todos até o próximo dia 20 de junho, quando acontecerá nova audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar costurar um entendimento entre a Vale e o Governo do Pará e solucionar as graves consequências com a interdição das operações.

Na audiência realizada nesta segunda-feira, 27 de maio, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, não conseguiu intermediar um acordo. O governo, através da Semas, reafirma que não estão sendo seguidas condicionantes e a empresa apresenta documentos que relatam o cumprimento, além de aguardar do próprio governo, desde 2021, a análise de atualização do Plano de Controle Ambiental, que garante finalizá-lo em 90 dias.

Segundo o site “Infomoney”, na audiência “houve um alinhamento entre as partes em relação às questões consideradas mais sensíveis”, com o governo do Pará identificando 14 pontos a serem considerados e a Vale se comprometendo em “reapresentar” um relatório de impacto ambiental “que atenda às expectativas do Estado”. A ata da da audiência faz referência a compromisso da “Procuradoria-Geral do Estado, presente no ato”, que “levará ao governador os encaminhamentos da presente audiência para fins de análise sobre as retomadas das atividades da Vale”

Enquanto o governo não enxerga uma ação mais urgente para solucionar o grave prejuízo causado pela interdição das minas, 108 trabalhadores em Onça Puma já estão em férias coletivas desde 23 de maio e 149 no Sossego entram no mesmo processo no próximo dia 13 de junho, lembrando também que foram interrompidas 245 novas contratações (130 em Ourilândia e 115 em Canaã dos Carajás). Terminadas as férias coletivas, nova etapa também preocupante deve ser implementada pela Vale com o Sindicato participando atuante para impedir a tragédia da demissão em massa.

Macarrão, presidente do Sindicato, entende que “todos os envolvidos no esforço de entendimento para resgatar a produção nas minas em condições regulares devem ter em mente a urgência e transparência par solucionar o grave problema que a interdição vem causando na sustentação econômica nas regiões no entorno das minas”. Lembra que trabalhadores, familiares e todo o comércio não conseguem assumir compromissos de médio e longo prazos diante da ameaça de demissões e queda vertiginosa dos recursos advindos dos empregos regiões.

 

          

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