Já começam a aparecer pipocando em várias bases de trabalhadores na Vale a velha tática da empresa de falar em crise no País, com grave redução na atividade econômica. Os recentes número divulgados ressuscitam a perspectiva de um novo “pibinho”, o que vai implicar em um baixo índice de reajuste do salário mínimo, que perde assim a recente tendência de ganhos reais e maior por de compra.
Na Vale, apesar de oscilações positivas que recuperaram o dólar, moeda na qual a empresa faz seus contratos, é brandido como um verdadeiro “chicote” as quedas no preço da tonelada de minério, que descambou de um “pico” de US$ 180 para R$ 79.
Do nosso lado, avisamos antecipadamente que não iremos nos dobrar, em mobilização nacional, a qualquer artifício da empresa em descontar no lombo dos trabalhadores quaisquer resultados não esperados nos contratos de venda da empresa. Continuamos a bater todos os recordes, tivemos um primeiro semestre com resultados extraordinários na produção e também na contenção de custos, que até nos permitiram um gatilho salarial de 1,5% recentemente.
Os trabalhadores devem estar preparados para esta intensa mobilização para defendermos salários com ganhos reais e premiação justa pelo alcance das extraordinárias e sofridas metas de produção.
Com a gente não tem crise! Trabalhamos cada vez mais e queremos nossos direitos respeitados.