Tivemos nesta tarde a primeira reunião entre a Salobo Metais e o METABASE CARAJÁS para discutirmos o modelo de Participação nos Lucros e Resultados para aferir os resultados operacionais e financeiros de 2025 para pagamento do direito dos trabalhadores em 2026.
Na reunião, a empresa já veio com um argumento inaceitável de que a separação dos negócios teria feito o “bolo diminuir”, já induzindo uma condição de PLR menor aos trabalhadores no Salobo Metais.
A direção do METABASE CARAJÁS manifestou sua preocupação e rejeição de qualquer modelo que prejudique o planejamento dos trabalhadores, financiam seus compromissos financeiros com uma expectativa de PLR que pode chegar a 7 salários, como acontece na Vale há muitos anos e vem garantido valores regulares de 5 a 6 salários, conforme apuração dos painéis de metas.
O presidente do Sindicato, Raimundo Nonato “Macarrão”, cobrou da empresa “a garantia da data-base em janeiro e o pagamento integral da PLR, sem aplicação de qualquer modelo proporcional que traga prejuízo ao trabalhador”. Argumentou também que “a empresa tem todos os instrumentos para aumentar o tamanho do bolo, principalmente diante de uma conjuntura em que a mineração não é atingida pela guerra tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump e do alto valor da produção na Salobo Metais neste momento de maior valorização de produção voltada para fontes alternativas de energia, com a ampliação dos investimentos em carros elétricos”.
Esperamos que a empresa mantenha o mesmo modelo de PLR que vem sendo aplicado para os trabalhadores na Vale, permitindo não só o desenvolvimento da empresa, mas também aos o crescimento dos trabalhadores um planejamento maior para sustentação familiar!
“Não podemos admitir que trabalhadores na Salobo Metais sejam tratados com diferença e que tenham prejuízo em seu modelo de PLR”, afirma Macarrão.
EMPRESA FALA EM BOLO MENOR PARA DIVIDIR E SINDICATO REJEITA PREJUÍZO
